FIQUE POR DENTRO
As tecnologias evoluem a um passo tão acelerado que muitas vezes as previsões podem ficar desatualizadas antes mesmo de sua publicação. Conforme estas tecnologias avançam, elas permitem mudanças e progressos cada vez mais rápidos.
Assim, equipamentos e sistemas sofrem constantes atualizações e modificações para melhor. E o que isso significa para a sua carreira e para a sua empresa? Que é necessário ficar atento para desenvolver novas habilidades e para tirar o melhor proveito possível das tendências tecnológicas.
Seja no desenvolvimento de novos produtos e serviços, seja na implementação de melhorias nos processos internos, o avanço das tecnologias da informação contribui para o aperfeiçoamento dos negócios. Se você quer ficar antenado com as mais recentes tecnologias, leia este artigo que preparei pra você!
Aqui eu vou te mostrar 7 novidades em TI em 2020. Continua comigo que você vai ficar por dentro de tudo.
1. Internet das Coisas (IoT)
O conceito de Internet das Coisas (IoT) não é exatamente uma novidade. Uma grande diversidade de “coisas” conectadas à rede já faz parte do cotidiano de muita gente. Desde automação com controle remoto (remoto de verdade!), até a contratação de um motorista via aplicativo.
Mas o fato é que as empresas ainda podem descobrir e lançar mão das vantagens da IoT. No âmbito corporativo, ela proporciona mais segurança e eficiência nos processos, além de favorecer uma tomada de decisão mais assertiva, conforme um grande volume de dados é reunido e analisado.
Assim, ela auxilia, por exemplo, na redução de custos, implicando no aumento da rentabilidade. A manutenção preditiva é um exemplo de processo que pode ser potencializado e sofrer melhora no custo-benefício com o emprego de dispositivos conectados.
Além disso, também podemos citar avanços em equipamentos médicos, no atendimento ao cliente, etc. Desta forma, o que falta para as empresas desfrutarem do mundo da IoT são profissionais de TI qualificados para prestar a consultoria neste setor.
As habilidades básicas compreendem desde os vários aspectos de segurança em IoT, conhecimentos de automação, análise de dados, computação em nuvem, sistemas embarcados, até o entendimento dos meios de operação de diversos equipamentos.
Afinal de contas, estamos falando da Internet das Coisas, e as tais “coisas” estão aí em grande quantidade e diversidade. Por isso, as habilidades necessárias para atuar no segmento também são. Assim, esta pode ser uma boa hora para buscar especialização neste mercado, o que pode ser um grande diferencial na sua carreira.
2. Inteligência Artificial (AI)
Este também não é um tema novo, e talvez você esteja se perguntando por que os dois primeiros itens desta lista parecem, na verdade, desatualizados. Isso é porque estas duas disciplinas, até então, existiam muito restritas a um domínio meramente conceitual.
No entanto, com a grande evolução do campo de TI, cada vez mais elas se aproximam da realidade cotidiana. No caso da Inteligência Artificial (AI, sigla em inglês), as aplicações tornam-se cada vez mais palpáveis principalmente no campo dos negócios, sob a forma de máquinas inteligentes (como veremos no próximo tópico).
Aqui, cabe destacar que o termo se refere aos sistemas computacionais desenvolvidos para imitar a inteligência humana. Assim, devem ser capazes de executar tarefas tais como o reconhecimento de imagens (alô smartphones!), de fala e até mesmo de padrões de tomada de decisão. Tudo isso de forma mais eficiente que o próprio raciocínio humano. Ou seja, com mais rapidez e mais precisão.
Alguns exemplos de como a Inteligência Artificial colabora com soluções para negócios são: assistentes virtuais, regulação médica, como a I.A. utilizada pela Infoway, assistentes virtuais, programação de veículos (como trens), avaliação de riscos, melhoria da eficiência energética, entre outros.
Ou seja, um profissional de TI apto a aplicar os conceitos da Inteligência Artificial oferece um grande benefício para as empresas: a capacidade de poupar recursos. Por isso, ficar de olho nesta tendência que está evoluindo de conceito a realidade é imprescindível!
3. Machine Learning, ou, Aprendizado de Máquina
Aqui as coisas começam a ficar mais palpáveis para os negócios. Seguindo a linha da Inteligência Artificial, ou caracterizando-se até mesmo como uma subdisciplina desta, o Machine Learning veio para alavancar a produtividade.
Com ele, as máquinas dispõem de computadores que fazem mais do que executar uma rotina pré-programada, como os tradicionais robôs em uma linha de produção comum. Nestas novas máquinas inteligentes, os computadores são programados para aprender a executar novas atividades não programadas.
Eles operam por meio da descoberta de padrões a partir da análise de dados. Vale destacar que o Aprendizado de Máquina pode ser subdividido em dois tipos: o Aprendizado Supervisionado e o Não Supervisionado.
Neste contexto, apesar do Machine Learning ser subdisciplina da Inteligência Artificial, ele também tem suas próprias subdisciplinas. Assim, quem seguir essa carreira precisa entender de aprendizado profundo, redes neurais e processamento de linguagem natural.
Ao mesmo tempo em que o Aprendizado de Máquinas rouba centenas de emprego, cada um destes subdomínios apresenta para o profissional de TI oportunidades de especialização. Visto que este é um campo que com certeza crescerá ao longo dos próximos anos, vale a pena ficar de olho.
Um exemplo é sua extensa aplicação na indústria, sendo esta, quem sabe, a próxima revolução industrial. Indo mais um passo além da indústria mecanizada e automatizada, caminhamos rumo a uma indústria inteligente e quase autônoma.
Neste âmbito, os aplicativos desenvolvidos para o Aprendizado de Máquina trabalham na mineração e análise de dados, e no reconhecimento de padrões. Falando nisso, atenção para esta disciplina, que até agora apareceu como base nos três itens já listados
4. Automação de Processos Robóticos ou RPA
Assim como as tendências que já listamos, a Automação de Processos Robóticos é mais uma tecnologia que está automatizando trabalhos. Ela conta com o emprego de softwares para automatizar os processos dos negócios, como, por exemplo, processar transações, enviar respostas automáticas, etc.
Isso porque a RPA faz a automatização de tarefas repetitivas, tradicionalmente executadas por operadores humanos. Se você ainda não sabe, vale destacar que aproximadamente 45% das atividades que realizamos cotidianamente podem ser automatizadas, mesmo em setores sensíveis, como a medicina e a chefia.
Embora o primeiro pensamento de muita gente seja que a RPA contribui para a eliminação de empregos (nem tanto para os profissionais de TI), a verdade é que ela pode beneficiar muito as empresas, mesmo sem o corte de cargos. Com os funcionários dispondo de sistemas capazes de realizar suas tarefas de forma automática, cai a taxa de falhas e sobra muito mais tempo para investir em inovação e no desenvolvimento de soluções para os clientes
5. Blockchain
Quando se fala em Blockchain, a relação que a maioria das pessoas conhecedoras do termo faz é criptomoeda. Mas na verdade, o Blockchain fornece um sistema de segurança que é muito útil em vários outros escopos.
A cadeia de dados que impede a alteração de informações anteriores garante também que ninguém tome o controle dos dados. Desta forma, o Blockchain elimina a necessidade de dispor de um terceiro elemento confiável para a validação ou supervisão de informações.
Assim, a tecnologia pode ser empregada, por exemplo, para a proteção de informações médicas. Além disso, pode ser empregada como proteção em toda uma cadeia de suprimentos, garantindo a segurança de patrimônios como arte e imóveis.
Deste modo, profissionais atuantes em vários campos das tecnologias da informação podem trabalhar nesta área. São necessários os serviços de engenheiros de software, gerentes de projetos, desenvolvedores, etc.
6. Edge Computing
Conforme o volume de dados com que lidamos aumenta, destacam-se as deficiências da computação em nuvem. Neste contexto, o Edge Computing é designado a solucionar alguns dos problemas oriundos da computação em nuvem, ou alguns dos gargalos que ela possui.
Assim, o Edge Computing pode ser empregado para o processamento eficiente e seguro de dados sensíveis ao tempo em áreas remotas ou com problemas de conectividade. Nestes contextos, o Edge Computing pode ser uma ferramenta similar a um mini data center.
Cabe destacar que o Edge Computing avançará à medida que mais equipamentos com Internet das Coisas forem desenvolvidos e adotados no cotidiano. Isso significa que, com a expansão do mercado de IoT, o segmento de Edge Computing também avançará, com a demanda de novos serviços para otimizar o gerenciamento de dados corporativos. Desta maneira, com a implantação da IoT em massa, o Edge Computing também oferecerá excelentes oportunidades de trabalho e especialização para profissionais da área de TI.
7. Realidade Aumentada e Realidade Virtual
Estas novas tecnologias são voltadas para a experiência do usuário. Enquanto a Realidade Virtual o envolve em um ambiente novo, a Realidade Aumentada oferece aprimoramentos ao mundo real.
Assim, quando se pensa na aplicação destas duas tecnologias, a primeira coisa que vem à mente são os jogos. Mas o fato é que elas podem ser usadas de muitas formas para aperfeiçoar diversos segmentos de negócios.
Desde fornecer plataformas de treinamento seguras para os funcionários, até opções de terapia totalmente inovadoras. Assim, os profissionais que sabem como desenvolver e implementar estas novas realidades são de grande valia para empresas de diversos nichos.
Aqui, as principais habilidades são em programação e criatividade, que permitem a criação de ambientes inovadores. Conhecimentos em engenharia de hardware também podem contribuir para o currículo de quem quer atuar nesta área.